quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A Sociedade Orientada a Projetos – 15,7 milhões de Gestores de Projeto em 2020


Um estudo do PMI - Project Management Institut aponta para a criação de 15,7 milhões de pessoas com o perfil de gestor de projetos ( PMP - Project Management Professional )  entre 2010 e 2020. O modelo de Governance do PMI, contemplando os PMI Chapters Nacionais permite estabelecer uma organização global que promove as melhores práticas em matéria de gestão de projetos. Desde a sua formação o processo tem vindo a evoluir, e o PMBOK ( Project Management Body of Knowledge), documento de referência da GP ( Gestão de Projetos ) , já vai na sua quinta edição.
Uma sociedade em modo VICA , ou seja, em elevada (V)elocidade, (I)ncerteza, (C)omplexidade e (A)ambiguidade, necessita de introduzir mecanismos de reflexão organizacional que lhe permita manter o domínio holístico sobre a liderança de processos, tecnologias, pessoas e contextos, por forma a que o raciocinio crítico adaptativo suportado em sistemas de informação fiáveis (como por exemplo o My Team for PMP-PMO - Bettertech ) possa continuar a manter objetivos S.M.A.R.T. (1), independentemente  dos imponderáveis e relances ( glancing society) de uma sociedade que armazena 8 Zettabytes (2) de dados no final de 2015.
Em jeito de curiosidade diríamos que, só o Brasil, possui 17 PMI Chapters e a procura por gestores de projeto em 2020, segundo o PMI aponta aí para 1.364,932 , ou seja, um milhão trezentos e sessenta e quatro mil novecentos e trinta e duas pessoas com o perfil de gestor de projetos . O Brasil é ainda pioneiro na introdução de referências PMBOK na Administração Publica, sendo também o Banco do Brasil uma das mais avançadas instituições na implementação de Modelos de Maturidade para PMOs ( Project Management Offices ) , estruturas adotadas por Organizações focadas no caminho para a Excelência. Mas a tendência para a Projetização das Organizações é multi-setorial, sendo a saúde o setor que mais vai crescer até 2015. Sendo uma atividade fortemente regulada de um ponto de vista profissional, a saúde, sobretudo privada, é uma atividade de Organização-Intensiva. O PMO – Project Management Office  da Mayo Clinic (EUA) tem um horizonte de realização previsonal de 10 anos e já vai no seu sétimo ano de implementação.
Para além da noção de projeto, o crescente 4Vs : (V)olume , (V)ariação, (V)elociade e (V)alor dos Dados rapidamente faz emergir a noção de Programa ( agregação de projetos) e de Portefolio ( agregação de programas).  No âmbito e na operação dos projetos existe um mundo de atividades, tarefas, ações, atos ou eventos que agem sobre, com, e através de uma máquinas de estados e fases de estados passíveis de ser geridos através de uma Plataforma de Software orientada a macro-processos, mezo-processos e micro-processos onde o gestor exerce as suas dinâmicas CRUD ( Create, Read, Update, Delete ).
Fruto de uma sociedade dinâmica, as pessoas, empresas e instituições necessitam de manter uma reflexão persistente sobre os tempos, a sincronização de agendas dos stakeholders , custos, âmbito e qualidade em ambientes de incerteza, complexidade e ambíguidade, através de Equipas de Alto Rendimento adotando as melhores práticas de trabalho ágil (Agile Working) em relação direta com sistemas de suporte à informação e decisão de projeto ( My Team for PMP-PMO ).
A Sociedade Orientada a Projetos não é uma miragem de ficção científica , antes uma comunidade de destino com base em ciência factual que emerge e se reinventa a partir da necessidade de estabelecer sentido(s) e modelizar renovados comportamentos para as pessoas, empresas e instituições nos ambientes emergentes de Singularidade (3)  do século XXI.
Nesta caminhada , o software My Team é um parceiro , um regularizador de fluxos informacionais, um extensor de memórias e acima de tudo um facilitador de ambientes de conhecimento e relacionamento intensivo ao serviço de equipas de projeto de alto rendimento.

Francisco Lavrador Pires ( francisco.pires@bettertech.pt  )
Head of Business Process Development
Powered by Bettertech - Working Solutions for Better Results
Francisco Lavrador Pires, ( flpires@gmail.com )
Engenharia, Inovação e Desenvolvimento Organizacional
1         – S.M.A.R.T. ( Specific, Measurable, Achievable, Realistic, Time )
2         – Zettabyte = 1 000 000 000 000 000 000 000 bytes ( 1 septihão de bytes ) ; ou 10^21 bytes , ou  2^70 bytes .
3         – Um momento no tempo do século XXI, em que as inovações acontecem em ondas sucessivas e intermináveis, provocando a sensação de deficit de compreensão e de desatualização/obsolescência permanente …

4         – My Team PMP-PMO : http://my-team.pt/pmp-pmo/

terça-feira, 8 de julho de 2014

A Projetização das Organizações


Os ambientes de incerteza que caraterizam as sociedades de conhecimento intensivo convocam pessoas, empresas e organizações, para superiores níveis de organização das ideias ( ideação ) e  projetos ( projetização) , estabelecendo como que outras formas de consciência metodológica, mais condizente com o crescente volume, variedade e velocidade dos dados e da informação.
Organização por Projetos oferece um mindset que se aproxima da maturidade das disciplinas de Gestão e Liderança de Projetos e onde a institucionalização do ESCRITÓRIO DE PROJETOS( Project Office )  aparece como um Aceleradorfundamental, para elevar os níveis de capacitação da empresas e dos colaboradores para a realização de Processos de Alto Rendimento em tempo real e/ou quase real.
A institucionalização da Liderança e Gestão de Projetos através de ambientes de Project Office determina que as pessoas, empresas e instituições devem adquirir um Skillset ( conjunto de habilidades e de competências ) que lhes permitam endereçar as Áreas de Gestão do Conhecimento em Projetos como sejam (*)   :

1.Gestão da INTEGRAÇÃO de Projetos
2.Gestão do ESCOPO ou ÂMBITO do Projeto
3.Gestão do TEMPO do Projeto
4.Gestão de CUSTOS do Projeto
5.Gestão da QUALIDADE do Projeto
6.Gestão dos RECURSOS HUMANOS do Projeto
7.Gestão da COMUNICAÇÃO do Projeto
8.Gestão dos RISCOS do Projeto
9.Gestão das AQUISIÇÕES do Projeto
10.Gestão dos STAKEHOLDERS do Projeto

Para além das habilidades ( Skillset ), é essencial que as pessoas,  empresas e instituições se apropriem das infraestruturas e Ferramentas de Software para a Gestão e Liderança de Projetos, com vista a disporem dos instrumentos que lhes permitem instituir Modelos de Organização capazes de lidar com multiplas tipologias de projetos, processos  e contratos desde os mais simples aos mais complexos, sempre com elevados níveis de rendimento e de garantias de qualidade.
A Framework Internacional do PMI ( Project Management Institut ) e o seu livro de referência ( PMBOK, Project Management Body of Knowledge) aparecem como instrumentos de base necessários ao estabelecimento progressivo da PROJETIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES.
O atual estágio de desenvolvimento da Sociedade e da Economia estimula a PROJETIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES, promovendo as operações dentro de quadros sempre negociáveis de Projeto como forma de introduzir os níveis de flexibilidade com transparência, mas também de eficiência e eficácia para a realização Racional de Investimentos, garantindo Valor pessoal, empresarial e institucional ( Value for Money ) com monitorização dos riscos de Projeto (Value at Risk) sempre em níveis superiores de qualidade ( Quality Assurance) em Equipas, Redes e Ecologias de Alto Rendimento.

Francisco Lavrador Pires,
Engenharia, Inovação e Desenvolvimento Organizacional
(*) – Áreas de Conhecimento da Gestão de Projetos segundo o PMBOK do PMI.
PMI – Project Management Institut
PMBOK – Project Management Body of Knowledge
Imagem : Organizing 

terça-feira, 16 de abril de 2013

PMBOK 2013 - Áreas de Conhecimento, Grupos de Processos e Processos


PMBOK 2013 - Áreas de Conhecimento, Grupos de Processos e Processos

Em Janeiro de 2013 foi apresentada uma nova versão do Guia PMBOK  na sua quinta edição ( A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide)—Fifth Edition )

As maiores alterações são as seguintes :

1. Uma nova Área de Conhecimento : Project Stakeholders Management. Assim, em vez de 9 áreas de conhecimento o PMBOK passa a contemplar 10 áreas de conhecimento. A Área de Stakeholder Management é composta por quatro processos:

a. Identify the project stakeholders
b. Plan stakeholder management
c. Manage stakeholder engagement
d. Control stakeholder engagement

2. Um Melhor Alinhamento do PMBOK® com outros standards incluindo o novo standard Agile Project Management.

3. Número de processos cresce de 42 para 47 processos no PMBOK. Detalhes adicionais nos processos : Adição de passos nas áreas de Conhecimento Scope, Schedule, e Cost que significam novas atividades associadas com o planeamento de cada uma das áreas :

a.  Adição de 4 processos ao Plano de Gestão das Áreas do Conhecimento.
b.  Introdução de 2 novos processos de controlo (Control Communications & Control Stakeholder Management)
c. Junção de 2 processos  (Distribute Information and Report Performance) num processo revisto  (Manage Communications) .
d. Realocação de 2 Processos  na nova área de Gestão de Stakeholders.

4.  PMBOK fica agora em conforme com o modelo DIKW (Data, Information, Knowledge, Wisdom) usado no Campo da Gestão do Conhecimento

5. Definição de  Project Management Office (PMO) expandido.

6. Ciclos de Vida de Gestão de Projetos expandidos.

7. 248 páginas menos o glossário.

O Exame de Certificação PMP ficará alinhado com a 5ª Edição do PMBOK® 2013 a partir do dia 31 de Julho de 2013.


Adaptação por : 
Francisco Lavrador Pires ( flpires@gmail.com)

Engenharia Inovação e Desenvolvimento Organizacional

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Gestão de Projectos : Os "Indicadores de Base" da Gestão do Valor Agregado ( EVM )


A Metodologia de Gestão do Valor Agregado (EVM - Earned Valeu Management) começa por estabelecer os indicadores de base e as definições essenciais que formam as variáveis em análise e respectivas e fórmulas de calculo. Por serem muito utilizadas siglas em inglês vamos mantê-las.

1 - VALOR PLANEADO (VP) :

Outras Designações : PV - Planned Value também designado por BCWS - Budgeted Cost of Work Scheduled
Em Português : COTA ou Custo Orçamentado do Trabalho Agendado : é o custo planeado do projecto e que forma a Linha de Base (Baseline) uma referência ou ponto de partida, normalmente usado como o custo definido para o projecto. No gráfico está representado pela linha preta.
Mas este valor planeado é essencialmente uma estimativa específica de tempo. O que foi planeado para ser gasto até uma dada altura (Status Date) , se o Schedule ( a programação) estivesse correcta.

2 - VALOR CONSEGUIDO (AGREGADO)

Outras Designações : EV - Earned Value ou BCWP - Budgeted Cost of Work Performed
Em Português : COTR - Custo Orçamentado do Trabalho Realizado. É o custo planeado do projecto do trabalho realizado até ao momento da análise (Status Date). No Gráfico está representado pela linha Azul. Como o valor actual da linha azul está abaixo da linha preta, o projecto está atrasado.

Esta é uma estimativa específica de tarefa ( task-specific) . O que foi planeado para ser gasto nas tarefas completadas até este momento .


3 - CUSTO ACTUAL

Outras Designações : AC - Actual Cost também designado por ACWP - Actual Cost of Work Performed

Em Português : CRTR - Custo Real do Trabalho Realizado : é o custo efectivamente pago (desembolsado) para o avanço actual do projecto. No Gráfico está representado pela linha vermelha.
Este indicador representa a realidade. O que gastamos efectivamente até agora ? Devemos certificar-nos de que o método para auditoria de custos é o mesmo que o utilizado para fazeros planos originais ( como por exemplo se são incluídos custos indirectos , ou somente directos ?,etc…)

Continua ... Em próximo post vamos endereçar os principais indicadores para Análise de Valor Agregado : O SPI (Schedule Performance Index) Índice de Desempenho de Programação (Agenda) e o CPI (Cost Performance Index ) o ìndice de Performance de Custos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Gestão de Projectos : Análise EVM – EARNED VALUE MANAGEMENT (Gestão de Valor Agregado)

Porquê uma análise EVM ?

No seu núcleo fundamental a análise de Gestão do Valor Agregado (EVM – Earned Value Management na literatura anglo-saxónica) é um método de verificação de performance em termos de custo e programação (schedule) bem como de desempenho técnico.

Para o gestor de projectos, um dos benefícios relevantes de uma análise EVM é a possibilidade de reportar para uma data de estado (status date) , o facto de um projecto estar ou não em risco.

Outro benefício da EVM é a sua objectividade. Através do EVM mede-se a performance comparada com uma Linha de Base (Baseline) original, em termos de programação (schedule) e orçamento.

Os índices de performance em EVM permitem uma comparação entre projectos mesmo quando os seus orçamentos e programações são muito diferentes.

Efectivamente, podemos comparar tanto um projecto com uma duração de 6 meses como de 6 anos nos mesmos termos. O facto de se tratar de um conjunto de medidas universal permite ajudar a tornar o projecto visível a todos os níveis dos stakeholders (ou seja, visível e transparente para todas as entidades com interesses no projecto).

(Continua ...) Nos próximos posts a descrição detalhada de cada uma das siglas (variáveis) e o calculo passo-a-passo dos índices de Gestão do Valor Agregado !
Francisco Lavrador Pires

Acrónimos :
EVM – Earned Value Management
Nota 1 : O PMI (Project Management Institut) já usou o termo EVA de Earned Value Analysis, mas actualmente substituiu todas as referências por EVM (Earned Value Management), dado que EVA pode ser confundido com EVA®, referência a Economic Value-added, uma metodologia patenteada pela consultora Stern Stuart.